sábado, 26 de maio de 2012

Eu não sei exatamente o que tenho sentido ultimamente.
É uma carência quase que egoísta. Uma necessidade de atenção contínua, que é difícil de satisfazer, se é que posso dizer assim.

Ser acostumada a ser o centro das atenções, principalmente na família, deve ter me tornado, anos depois, uma pessoa sozinha. Não é uma questão de mimos e outras coisas fúteis, mas sim, de afeto, carinho, atenção familiar talvez, alguém que se possa reclamar de como os professores do colégio são cruéis, ou elogiar a comida boa ao meio dia.


Se tornou tudo tão frio na minha volta.


Sem carinho, sem coberta... como dizia Elis.


Um pouco cômico talvez, ou um simples desejo fútil e egoísta  de querer a vida mais bela e simples, sem brigas e silêncio.


Ahh...o silêncio.


Se ele soubesse o quanto me dói sua presença. Sua forma pálida e gélida, e ao mesmo tempo reflexível.


Será que depois de certa idade perdemos a graça? Perdemos todo brilho alegre, e amor pelos outros, sabe, carinho?! 

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